Para Castelani, o encantamento com a cerâmica reside no fato de que cada movimento das mãos no barro, por menor que seja, convida (de forma orgânica) ao surgimento de uma nova peça. São os vasos, as luminárias, os pratos, as xícaras que se convidam a existir e que conduzem o ceramista a uma forma – nunca definitiva porque será um objeto no estágio do torno, outro objeto na secagem, outro na esmaltação, outro quando submetido às altas temperaturas do forno e outro e outro e outro quando nas mãos de que os adquire.
O básico e o completo
A cerâmica de Castelani resulta de um feliz encontro entre a rusticidade e a elegância, entre o básico e o complexo. Suas peças são uma mescla das tradições mineiras com a simplicidade das formas orientais.